quinta-feira, 26 de novembro de 2009

AMOR-INDIFERENÇA-ÓDIO


AMOR-INDIFERENÇA-ÓDIO:
                        (a D. Guilherme)
Adoro o seu jeito engraçado.
Adoro o seu nariz arrebitado.
Adoro o seu cabelo cacheado.
Gosto de quase tudo em você.
Sabe do que não gosto?
Dessa sua INDIFERENÇA.
Indiferença que fere, machuca:
Dói mais do que o ódio.
Diga, então, que me odeia!
Ou “Eu te amo” de uma vez!
Eu é que terei que odiar?
Para poder deixar de te amar.
Quero que suma, morra, desapareça;
Só de saber que você existe.
Eu já o amo loucamente.
Eta! Amor mal correspondido.
Capaz até de amargar.




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